domingo, 6 de julho de 2014

Silêncio de Ferro



Olá vida! Sua...Sua... Sua engenhoca de engenheiro incompetente! 
É tanta a confusão. Este calor de verão inventado e este pouco de terra ondulada interminável. Esta mistura de personalidades na mesma panela que, por vezes, quase incendeia a casa inteira.Gostava de ver um braço amolecer, por vontade própria, por humildade. Amaria que desses ouvidos ao teu doce coração. Porquê? Há outras escolhas a fazer, melhores! Creio que, uma alma que limita-se a aguentar a vida nunca terá uma recompensa como alguém que contraria as facilidades, os seus defeitos. O ato mais difícil é aquele que é superior ao orgulho, mas esse mesmo ato, é aquele que irá de seguida trazer o beneficio, a recompensa, o que é de melhor, o correcto. Sempre ouvi dizer que uma pessoa de sucesso é aquela que vence a teimosia e o orgulho que possui a mais. Se o receio de manter a postura errada for superior a uma relação, pois bem,  essa é uma forma de estender um futuro previsível, um mau futuro, como uma caixa de lápis de cor, sem azul e verde.. Será que é de ferro este silêncio? Será que o sol se põe para o mesmo lado? Terei eu a postura errada? Sou obrigado aceitar os maus momentos provocados por o próximo, para assim poder chegar aos bons? Se for assim, eu chamo um táxi e apago do mapa. Há limites, eu não sou o tipo de pessoa que pensa que os humanos são como o mundo negro que está acima das nuvens, para mim há limites, e tudo que é demais acaba por cansar. Isto são riscos, riscos inteligentes, de poder perder ou ganhar verdadeiramente alguém, mas é preciso arriscar para desenhar um futuro humilde. 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Barulho no canto da cama



Trago aqui um pouco de terra, para acompanhar esta noite de champanhe e chuva de verão. Quero embarcar, sair, voltar, em passo de força e precisão, sobre a terra que carreguei por este caminho longo. Deixa-me ir, torna-me simples, faz-me sentir como o vento, forte e livre. Sinto que sabes o tamanho do meu dia, acordei e lembrei-me que não sabias. Desconfio que fui inventado a pormenor. Nem sei o que confunde as minhas escolhas, as minhas ideias. Não sei acordar e adormecer com tanto barulho no canto da cama. Será que estou bem? Encaminhado?