quinta-feira, 23 de julho de 2015

Ensino Indispensável?




Quando negamos uma tristeza na nossa vida, é sinal que iremos ser perseguidos um tempo infinito. Até a nossa boa memória falhar. Até um feliz momento revolucionar. Até uma oportunidade surgir, de entrar numa aventura incansável ou simplesmente de evaporar, das pessoas, da rotina.
Eu, durante todos estes mil cento e nove dias, vi cair muitas pedras moles e vi subir muitas pedras duras. Tive uma espécie de luta com a gravidade. 
Sabes, quem me dera que isso não tivesse acontecido e que eu não soubesse não mais do que aquilo que  sempre precisei para crescer. Será que durante este meu processo de construção, eu como autor, terei sido demasiado envolvente? Mais do que o que sentia... pressentia. Mais do que pensava para aquilo que lia... e escrevia. Após todas as noites, escritas e momentos de emoção, o resultado surge, claro como água e frio como o amanhecer. Sublinhado por conclusões antigas, como se a vida fosse umas tantas centenas, como a história aqui presente. Visto por um outro lado, tomara que seja apenas parte do desenho que descreve a minha adolescência. Adolescência, a fase onde o espaço é comum, o estilo de vida é idêntico, basicamente, onde a educação é finalizada, e onde são tomadas as possíveis decisões mais importantes da vida, daquilo que realmente nos irá definir como pessoa. O tempo em que conhecemos pessoas que nunca mais vamos nos esquecer, ou relembrar. Possivelmente, o tempo das partidas, do fim das relações que aparentemente teriam finalizado há meses, anos atrás. Onde a responsabilidade e a humildade passa a titular, e o tipo de convívio vira de plástico para vidro. Espero eu que, de uma forma mais firme, possa  despedir-me e garantir que os pensamentos, descrições, pessoas, sentimentos, venham a ser outros, e que toda esta luta seja um ensino indispensável para o meu futuro como pessoa. Vejamos...