sábado, 27 de abril de 2013



A amar apenas o amor que um dia existente, e que hoje simplesmente diferente ou  já não mais presente. Um dia, foi muito mais do que uma vida em círculos. Círculos de erros e sofrimento... Foi mais que isso, mais e mais, pois por trás de cada uma das lentes, tinha um sinal de paixão, um simples olhar que chamava atenção de qualquer alma. Um olhar muito bem desenhado, de tal forma que por vezes até custava acreditar que se haveria de ter sido criado como outros. De boa leitura, um encanto brilhante. Altamente provocador e com uma clara visibilidade de um futuro em desejo compreendido. Havia dias, em que uma reforçada felicidade seria forçada a escorrer pelo rosto. Em tempos, que o simples sorriso já não era suficiente. Suficiente num sentido contraditório ao que me posso fazer entender. A felicidade vinha em demasia, já nem havia forma de conseguir transpira-la, não havia mais sorriso que explica-se a força com que se presenciava, e em que quantidade se fazia sentir. Através da distância, os sentimentos viraram uma forma difícil de manter todo corpo acordado, de não perder os sentidos e sim, manter uma consciência controlada. Momentos e gestos, transformaram-se em recordações, caracterizadas como... Muito violentos cortes, esses que, por vezes, invisíveis. É quase como um vírus que invade tudo, tendo como principais sintomas uma perca de sentidos consecutiva, ao longo de cada dia. Como causas principais, o desaparecimento de respostas fáceis a perguntas dificeis, e uma grande perca da noção das varias páginas da historia. É a realidade em que todos vivemos, é o mundo em que todos pisamos... Todos os dias, questões sobem à altura das árvores, e as folhas levam muito tempo para realizar o seu momento de partida.

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