domingo, 3 de março de 2013


Nada se perde, tudo se transforma. Quase nunca naquilo que gostávamos que se transforma-se, mas sim no que está maior parte das vezes certo. Certo para o nosso futuro, para o nosso viver. Vivemos num universo feito e descoberto por almas iguais e pensamentos diferentes. As escolhas caí sobre o caminho de cada um, com a forma de lidar com quem entrou na nossa história, na desvalorização de momentos que apenas falam para nós em alto e bom som, mas apenas quando já partiram. Pisamos a alegria de quem mais faz por nós, pela incompreensão e dificuldade de ler para além da mente.  Somos como estrela, tempo de vida e luz própria, e não devemos fazer disto uma incerteza mas sim o nosso ataque aos maus sentidos. Há que viver o dia de hoje melhor que o dia de ontem, pois ele podia estar simplesmente a decorrer sem a nossa presença. Tem dias que não acredito no que vivo, não acredito na vida que tu queres para ti, na vida que me dás, não acredito mesmo. Acordo todos os dias e fico sempre uns minutos na cama em pleno escuro a questionar-me o porquê de isto ser assim, pergunto-me o que podia ter corrigido, o que fiz para merecer isto. Questiono-me se realmente seria capaz de hoje poder merecer que realmente continuasses a ser aquilo que um dia foste para mim… Se era capaz de fazer-te viajar comigo pelo mundo, mundo que já foi só de nós os dois, com alegrias e tristezas, conversas mais românticas e discussões mais estúpidas, variadas  reações  variados sentimentos, variadas palavras mas todas por o motivo de uma AMOR. Escrevi até aqui sem falar nas batalhas que ganhei mesmo nos meus dias escuros e incompletos  Sou simplesmente a calma de todos os acontecimentos, e faço disso um valor que me pertence e só eu sei o quanto essencial é , pois pode estar a evitar aquele que pode ser o maior erro. Recordo o que passei, imaginei, sonhei e conquistei e que após toda corrida, perdi. Perdi com toda facilidade do mundo, bastou um respiro mais acelerado e um aperto maior, aperto esse que se desfez em palavras e me deitou para baixo, desmotivou um pouco os meus dias, e quando mais precisei tu deste para fora, e todas as tuas atitudes e a falta de presença criou o nosso fim, e hoje a única coisa que tenho são recordações que escorrem-me pelo rosto, por tudo aquilo que ficou e que não aguento mais guardar dentro de mim. Pensei que poderia ser tudo perfeito como parecia, mas nada é perfeito, e por muito que eu quisesse, o que vivi, era inevitável, pois o meu coração era a minha maior voz, a minha maior força, levou-me ao desespero, levou-me ao fundo do poço, e hoje estou aqui, com tudo aquilo que acabou encaixado dentro de mim, com tristeza, muita tristeza. 

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